segunda-feira, junho 08, 2009

à flor da pele?
...intenso
e cada momento de vida
em cada poro, cada pelo
sente
a sensação do tempo, ilusório
da brisa do tempo que sopra
ah, o respirar
e a lembrança de um dia, numa noite
quero o peito a pulsar, palpitante
olhar, de canto, o semblante
teu sorriso, lembranças
um abraço apertado
um amigo afobado
e eu, exagerado...
à flor da pele...
intenso...
saudoso uma vez mais.

(...)

e deixo a poesia soltar o verbo, bem do jeito que eu gosto... meus dedos não comandam os versos, mandam apenas letras, da forma como vêm, e as palavras, sentidas, se formam, irresponsáveis, sem compromisso com o amanhã - que se foda o amanhã, eu quero é hoje, eu quero é mais. que suba a montanha russa de novo, a fila tem que andar, mas eu não vou descer do carro, não quero sair, quero a vertigem da queda, o abismo à frente, eu quero deixar o vento me guiar. e deixo me levar por suas canções, e curto o momento, e troco o CD - pois sei que quero mais e muito e sempre, do jeitinho que eu gosto... e deixo a poesia soltar o verbo...

(...)

me leva, oh madrugada, sou todo teu

e a brisa fria me desfaz
e me espalho todo

"
sou aqua, terra molhada
chuva que cai
sou tanto, sou pouco
sou nada de mais
"
(ok, chega... forcei... rsrs - vou até colocar entre aspas, como se não fosse meu.)

--
mas uma coisa é fato: a inspiração está grande, de encher os pulmões. e isso libera um suspiro tão profundo e denso... ahh, fica o gostinho de quero mais.

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