terça-feira, maio 29, 2012

relendo, percebi que ainda pensava quando reescrevia o fim, e as palavras, então, vieram-me à tona. acho que foi a vertigem da leitura (interessante...), um catarse narcisístico, confesso, mas contemplativo - como a criação.


"
inspiração é o que nos move
nos alimenta
a mente
o espírito
a alma
o barro
do jarro de ideias

sem inspirar, sufocamos
afogamo-nos nas mágoas do dia-a-dia
lágrimas do tempo perdido na rotina
parados no passado
ou no futuro distante
mirando, ao longe, o
horizonde
?

ar te quero sempre ao meu redor
dentro de mim, a inspirar-te
és tu que nos enche o peito
significa as lágrimas
oferece o chão para que haja o abismo
a vertigem
o grito,
o fim.

pulmões vazios,
queda-me uma única opção,
sendo o viver a minha escolha,
em queda, pegar o ar novamente
eu sou
"

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