quarta-feira, outubro 26, 2011

começo com um suspiro, enquanto releio o passado distante em versos...

...relembro então de um passado mais próximo que volta a se repetir. com corpos em atrito intenso, aquecendo mais ainda as chamas que nos consomem em paixão e tesão sincero. a noite não é fria, mas cobrem-se os corpos um pelo outro sob o cobertor. não é apenas mais um gozo, mas um orgasmo que atiça cada terminação nervosa sob a pele, aguçando a sensibilidade ao toque suave de seus cabelos em meu rosto, intensificando o toque agressivo dos lábios entre os dentes ou dos seios em meu peito. então os fluidos, que escorrem entre contrações de êxtase supremo, perfumam o cenário que tenta permanecer no silêncio, apesar da respiração ofegante insistir em não permiti-lo ali. e, abraçados, entregamo-nos ao abraço inevitável, ao cansaço inseparável, ao momento imensurável.

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